quinta-feira, 31 de março de 2022

Nota de esclarecimento




Por Alex Meyer

Recentemente, fui alvo de uma Nota de Repúdio emitida pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Subseção de Foz do Iguaçu e Região) cujo objeto pautou-se em alguns trechos de uma fala minha durante uma sessão na Câmara de Vereadores no corrente mês. 

Primeiramente, venho esclarecer que tenho muita admiração pelos profissionais da comunicação, dentre eles, os jornalistas. Parafraseando Juahrez Alves, “sem jornalismo, não há revolução”. Respeito, acima de tudo, a liberdade de imprensa, que desempenha um papel essencial na democracia uma vez que possibilita o acesso à informação para toda a sociedade. 

É importante que a imprensa, no cumprimento de seu papel social, seja livre de censuras. Por outro lado, a liberdade de imprensa não pode ser ilimitada e ausente de responsabilidade, entendendo-se que ao assumir a liberdade, o cidadão assume igualmente a sua responsabilidade sobre ela. 

De acordo com Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, em seu Art. 6º, é dever do jornalista, entre outros, respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão; e combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.

O jornalista tem nas mãos o poder da comunicação e respeitar os limites de educação e civilidade ao exercer o seu ofício é primordial, principalmente quando vidas humanas são a matéria prima de suas publicações, cabendo ao jornalista atentar-se para a humanização do seu trabalho, zelando pelo direito à informação e entendendo o impacto que ela tem na vida das pessoas.

Durante minhas declarações, não realizei um ataque à imprensa como foi mencionado na referida nota; apenas expressei o meu descontentamento com as mazelas da prática irresponsável de veiculação de conteúdos que ferem a honra e a imagem de seres humanos com finalidades diversas e alheias à responsabilidade social dos profissionais da comunicação. 

Na ocasião, é importante salientar que também externei meus cumprimentos à imprensa séria, ao respeito, a todos os profissionais que levam a informação correta e que não inventam inverdades e mentiras às pessoas e, em ambas as colocações, recebi apoio de alguns colegas parlamentares.

Diante do exposto, reitero a minha admiração e respeito aos profissionais da comunicação que exercem papel fundamental no exercício da democracia.


Atenciosamente
Vereador Alex Meyer

terça-feira, 29 de março de 2022

Nota de repúdio


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Subseção de Foz do Iguaçu e Região) repudia as declarações do vereador Alex Meyer (PP) de ataque à imprensa. O parlamentar acusou profissionais de comunicação de achacar políticos – genericamente e sem apresentar provas, nem instituir procedimento junto a instâncias legais para apuração.

Tal como foi feita, de forma leviana e genérica, a declaração – durante sessão do Legislativo iguaçuense neste mês – pode ser caracterizada como falsa acusação, tipificada como crime de difamação. A fala do edil fere a credibilidade da imprensa como um todo.

O Sindijor solicita que a Câmara de Vereadores tome as medidas necessárias para investigar as declarações proferidas pelo parlamentar. Cabe ao vereador, ainda, apresentar nomes e provas relacionadas à sua verbalização da tribuna. 

Da mesma forma, cabe à mesa diretora do Legislativo adotar medidas para apurar condutas envolvendo acusações levianas e a observância do decoro, a fim de evitar e corrigir comportamentos que transponham prerrogativas parlamentares, conforme rege o regimento interno da Câmara Municipal.

É primordial somar-se aos esforços da sociedade na defesa do cumprimento do papel social da imprensa.


Sindijor Paraná – Regional Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu, 29 de março de 2022.


quarta-feira, 14 de julho de 2021

SindijorPR e Fenaj repudiam ameaças à apresentador de Foz do Iguaçu



O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Subseção de Foz do Iguaçu e Região) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lamentam e repudiam profundamente as ameaças sofridas pelo profissional de imprensa José Paulo Franco Gasques, apresentador de um programa policial na Rádio Foz FM, de Foz do Iguaçu. 

Jota Paulo, como é conhecido, e sua família sofreram ameaças em diferentes ocasiões, tanto presenciais quanto online. As entidades são rigorosas na defesa do livre exercício profissional e não aceitam intimidação, cerceamento ou censura no trabalho de comunicadores.

A ameaça mais recente ocorreu em junho deste ano, quando o profissional transitava de carro em uma das principais avenidas da cidade, perto do meio-dia, quando, parado num semáforo, outro veículo parou ao seu lado.  Em seguida, o condutor o ameaçou de morte e foi embora.

Já em fevereiro passado, o motorista de um veículo parou em frente à moradia e cantou pneus. Em seguida, foram ouvidos disparos de arma de fogo. No dia seguinte, o apresentador e sua filha receberam mensagens anônimas por WhatsApp fazendo alusão aos tiros e ameaçando que os próximos seriam para matá-los.

Todos os fatos foram registrados em boletim de ocorrência na 6ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu –inclusive com citação do nome do suspeito de realizar as ameaças. O SindijorPR e Fenaj não admitem que as intimidações sofridas pelo apresentador fiquem impunes e espera que a Polícia Civil elucide o caso o mais brevemente possível.

sábado, 23 de janeiro de 2021

Nota de pesar pelo falecimento de Plácido José de Oliveira


Intenso, reflexivo e com um coração grande. Essas são as características reconhecidas por todos para lembrar o jornalista Plácido José de Oliveira. Mas é preciso enaltecer outra virtude do profissional que faleceu aos 60 anos neste sábado, 23, em Foz do Iguaçu, vítima de complicações da covid-19.

Sempre envolvido em debates e no chamado bom embate por onde passava, Plácido foi um defensor da livre expressão, sendo veemente contra qualquer tipo de censura. Sua postura diante das tentativas de cerceamento era sempre a mesma. 

Dizia ele no dia a dia da profissão ou em encontros sociais: “Posso ser contra a sua opinião, mas defendo o seu direito de dizer o que pensa”. Mais do que uma citação famosa, essa era a sua prática diária. Algo de extremo valor em tempos de polarização política e diminuição de liberdades.

Nascido em Guaraci, no Norte do Paraná, em 18 de fevereiro de 1960, Plácido José de Oliveira se formou em Jornalismo em 1983 pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Trabalhou nos principais veículos de comunicação do estado ao longo das últimas quatro décadas.

Também teve grande contribuição na promoção do turismo do Paraná, em especial em Curitiba e Foz do Iguaçu, tanto como promotor de eventos (feiras, festivais, salões etc.) quanto como consultor do Sebrae-PR e diretor-executivo do Sindhotéis.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Subseção Foz do Iguaçu e Região) lamenta profundamente o falecimento de Plácido Oliveira. Deixamos nossas condolências ao seu companheiro, filhas, familiares, amigos e colegas de imprensa.

Foz do Iguaçu, 23 de janeiro de 2021

domingo, 12 de abril de 2020

Nota de pesar pelo falecimento de Doniseti Melo

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, Subseção Foz do Iguaçu e Região, lamenta o falecimento do jornalista e radialista Doniseti Jacinto de Melo, aos 64 anos, neste sábado, 11 de abril. O comunicador esportivo faleceu em decorrência de complicações clínicas causadas pelo câncer.

Donisete Melo destacou-se em vários jornais e rádios do estado, como a Rádio Difusora (onde iniciou sua carreira), Rádio Cultura, Rádio 97,7, A Gazeta do Iguaçu, Gdia, Correio de Notícias, O Estado do Paraná, Gazeta do Paraná, O Vale do Piquiri, Gazeta do Piquiri, Nosso Tempo e Jornal de Foz.


Natural de Bela Vista do Paraíso (PR), Donisete Melo colecionou amigos no jornalismo e no esporte. A sua contribuição à imprensa e ao esporte iguaçuense lhe rendeu o título de Cidadão Honorário de Foz do Iguaçu, em 2018.

O velório será no Cemitério São João Batista, com início marcado às 11 horas. O sepultamento será às 17 horas no Cemitério do Jardim São Paulo. Aos familiares, amigos e colegas, prestamos nossas condolências e deixamos os nossos pêsames neste momento de dor.


Um pouco da trajetória

Doniseti Melo, o narrador poeta
Doniseti Melo, narrador 
Fonte: Documentário Rádio Vozes da Emoção

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Observatório de Mídia é lançado em Foz do Iguaçu


Observa Foz será apresentado pelo Sindijor nesta sexta-feira, 29


Criar um espaço de diálogo entre comunicadores e comunidade sobre a produção midiática, ampliar a criticidade entre produtores e “consumidores” de informação, além de estimular o debate mais profundo de assuntos de interesse público, com incentivo à produção de reportagens para além do factual.

Esses são os principais objetivos do Observa Foz, um projeto em construção de observatório da comunicação em Foz do Iguaçu. A proposta é resultado de encontros entre comunicadores da cidade dispostos a debater a mídia iguaçuense, realizados ao longo dos últimos meses.

O Observa Foz conta com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná. A ideia, a partir de agora, é somar forças com representantes de diferentes organizações, como sindicatos, universidades, conselhos municipais, organizações sociais e associações culturais.

O site do Observa Foz será apresentado à comunidade durante a roda de conversa sobre "Fake News”, mediada pelas jornalistas Denise Paro e Áurea Cunha. O evento acontecerá nesta sexta-feira, 29, às 19 horas, na UniAmérica (sala 406), com entrada aberta e gratuita para o público em geral.

Horizonte – O laboratório também pretende colaborar para que o cidadão analise o contexto das relações mídia/poder econômico e político, debatendo como funciona a agenda do processo comunicacional. Ao estimular crítica e autocrítica (ainda que ciente dos limites desse exercício), busca-se a qualificação e valorização do jornalismo.

O Observa Foz é inspirado nos princípios do Observatório de Imprensa, idealizado pelo jornalista Alberto Dines (1932-2018). Por definição, é uma “ferramenta civil, não governamental, não corporativa e não partidária que pretende acompanhar, junto com outras organizações da sociedade civil, o desempenho da mídia”.